12 dezembro 2017

Portimonense aponta dualidade de critérios do VAR em jogos do...Benfica; Lucros da Benfica TV caem em mais de...72%; 40% de golos do Sporting são de bola parada

A Benfica TV fechou a temporada passada com 57 mil euros de lucro, uma forte redução (mais de 72%), face ao resultado positivo de 208 mil euros obtido no mesmo período da época transata. A informação consta do relatório e contas da Benfica SAD, que revela ainda uma queda abrupta nas receitas que o canal deu à sociedade.
Os proveitos da BTV desceram de 15,8 milhões de euros em 2015/16 para apenas 6,1 milhões na temporada passada, uma queda explicada pelo contrato assinado entre a SAD das águias e a NOS, que entrou em vigor a 1 de julho do ano passado.
A operadora adquiriu os direitos de emissão dos jogos das águias no campeonato nacional, assim como da distribuição da BTV, estação que no final de junho tinha 69 trabalhadores, menos três do que no mesmo período de 2016.
Refira-se ainda que na época passada a Benfica SAD obteve receitas com direitos televisivos (sobretudo do contrato com a NOS) de 38,8 milhões de euros, um aumento de 5,3 milhões face à época anterior, onde a exploração dos direitos de TV ainda era feita diretamente pelo grupo Benfica.

O diretor de imprensa do Portimonense deixou esta segunda-feira um reparo à atuação do videoárbitro nos jogos do Benfica frente a Portimonense e Estoril, considerando terem existido "decisões diferentes" nas duas partidas.
"No mesmo local, lances com intervenção do vídeo-árbitro (VAR), mas com decisões diferentes", considerou João Batista numa publicação no Facebook.
O primeiro lance mencionado por João Batista decorreu durante o jogo Benfica-Portimonense, do passado dia 8 de setembro, em que o árbitro da partida recorreu ao videoárbitro para anular um golo que daria o empate aos algarvios ao minuto 88, numa altura em que o Benfica vencia por 2-1.
No outro lance partilhado pelo diretor de imprensa do Portimonense, o videoárbitro não assinalou fora de jogo no segundo golo apontado pelo Benfica ao Estoril, da autoria de Jonas.

Quatro golos de livre, quatro de pontapés de canto e quatro de penálti. O Sporting chegou anteontem, no Bessa, no triunfo frente ao Boavista, por 3-1, para a 14.ª jornada da Liga, ao 12.º tento obtido de bola parada, só em jogos de campeonato. Nenhuma equipa portuguesa explora tanto essa vertente como a de Jorge Jesus.
O próprio técnico sportinguista gabou essa particularidade, na “flash” do desafio com o Boavista, isto enquanto Jorge Simão lamentava os centímetros a mais de alguns jogadores leoninos. O treinador do Boavista atribuiu a esse pormenor o desequilíbrio no duelo e o certo é que dois dos três golos do adversário foram obtidos por Bas Dost, através de jogadas ensaiadas. O gigante holandês marcou, na sequência de um canto e de um livre, acentuando não só a sua eficácia na matéria, como a da equipa.
Sete dos 12 golos de Bas Dost na Liga foram marcados de bola parada. O avançado holandês tem a particularidade de já ter faturado de todas as formas possíveis, isto é, de penálti (três), canto (dois) e livre (dois).
Se 40% dos golos do Sporting foram marcados de bola parada, já Bas Dost tem melhor marca, pois 58,3% dos seus tentos foram desse género. Aliás, muito por culpa disto, o atacante leonino ultrapassou, no Bessa, a marca pessoal de golos nas diferentes equipas onde jogou, com 52 golos pelos leões, contra 51 pelo Heerenveen (Holanda).
No Sporting, Bruno Fernandes é o segundo com melhor aproveitamento, com dois golos, um de livre e um de penálti. Coates (canto), Mathieu (livre) e Battaglia (canto) assinaram um golo cada em jogadas de laboratório, totalizando 12 golos, contra dez do Benfica.

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