Dias da Cunha avança com providência cautelar contra AG leonina e 'ataca' Bruno de Carvalho

Dias da Cunha considera “completamente injustificada e sem sentido” a realização da Assembleia Geral extraordinária de 9 de fevereiro e para salvaguardar os interesses do clube decidiu avançar com uma providência cautelar no sentido de impedir a realização da mesma. 

“Já intruí os meus advogados para avançarem com uma providência cautelar, porque é completamente contra os interesses do Sporting a tentativa de afastamento o Conselho Diretivo”, afirmou o antigo presidente do Sporting, em declarações à TSF.

Com esta iniciativa, Dias da Cunha assume estar a defender o clube leonino dos “aventureiros”. Sem referir o nome de Bruno de Carvalho, o antigo dirigente lançou críticas indiretas ao candidato derrotado pela margem mínima no derradeiro ato eleitoral do Sporting. 

“Isto para que uns quantos aventureiros, que não se conformam com as derrotas pessoais, se candidatem novamente? Não, não, não. Os interesses do Sporting estão muito acima de quaisquer interesses pessoais de quem nunca mais perde uma ocasião de tentar voltar a tentar levar os sportinguistas a dar-lhes um mandato”, referiu Dias da Cunha que presidiu os leões entre 2000 e 2005.

Para o antigo dirigente do emblema de Alvalade, “os estatutos são claros” no que respeita à justa causa para afastamento da Direção e neste caso particular, Dias da Cunha defende que Godinho Lopes tem toda a legitimidade para se manter à frente dos destinos do clube de Alvalade. “Os mandatos são para se cumprir e só não se cumprem quando haja justa causa. Eu não quero estar a entrar em pormenores, isso é tema para ser tratado por juristas, mas a justa causa, neste caso, pura e simplesmente não existe”, sustentou Dias da Cunha. O juiz que irá analisar estas ações terá dez dias para ouvir todos os argumentos antes de deliberar.